segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Textos de Rubem Alves


Seguem aqui os textos trabalhados em sala do nosso querido Rubem Alves.
A arte de produzir fome

Adélia Prado me ensina pedagogia. Diz ela: “Não quero faca nem queijo; quero é fome”. O comer não começa com o queijo. O comer começa na fome de comer queijo. Se não tenho fome é inútil ter queijo. Mas se tenho fome de queijo e não tenho queijo, eu dou um jeito de arranjar um queijo…
Sugeri, faz muitos anos, que, para se entrar numa escola, alunos e professores deveriam passar por uma cozinha. Os cozinheiros bem que podem dar lições aos professores. Foi na cozinha que as feiticeiras Babette e a Tita realizaram suas magias… (...) e elas sabiam que os banquetes não começam com a comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome…

Quando vivi nos Estados Unidos, minha família e eu visitávamos, vez por outra, uma parenta distante, nascida na Alemanha. Seus hábitos germâ                nicos eram rígidos e implacáveis. Não admitia que uma criança se recusasse a comer a comida que era servida. Meus dois filhos, meninos, movidos pelo medo, comiam em silêncio. Mas eu me lembro de uma vez em que, voltando para casa, foi preciso parar o carro para que vomitassem. Sem fome, o corpo se recusa a comer. Forçado, ele vomita.

Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome que põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do afeto, nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim “affetare”, quer dizer “ir atrás”. É o movimento da alma na busca do objeto de sua fome. É o Eros platônico, a fome que faz a alma voar em busca do fruto sonhado.

Eu era menino. Ao lado da casa onde morava, havia uma casa com um pomar enorme que eu devorava com os olhos, olhando sobre o muro. Pois aconteceu que uma árvore cujos galhos chegavam a dois metros do muro se cobriu de frutinhas que eu não conhecia. Eram pequenas, redondas, vermelhas, brilhantes. A simples visão daquelas frutinhas vermelhas provocou o meu desejo. Eu queria comê-las. E foi então que, provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar se pôs a funcionar. Anote isso: o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao objeto do seu desejo.

Se eu não tivesse visto e desejado as ditas frutinhas, minha máquina de pensar teria permanecido parada. Imagine se a vizinha, ao ver os meus olhos desejantes sobre o muro, com dó de mim, tivesse me dado um punhado das ditas frutinhas, as pitangas. Nesse caso, também minha máquina de pensar não teria funcionado. Meu desejo teria se realizado por meio de um atalho, sem que eu tivesse tido necessidade de pensar. Anote isso também: se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. Assim, realizando-se o desejo, o pensamento não acontece. A maneira mais fácil de abortar o pensamento é realizando o desejo. Esse é o pecado de muitos pais e professores que ensinam as respostas antes que tivesse havido perguntas.
Provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar me fez uma primeira sugestão, criminosa. “Pule o muro à noite e roube as pitangas.” Furto, fruto, tão próximos… Sim, de fato era uma solução racional. O furto me levaria ao fruto desejado. Mas havia um senão: o medo. E se eu fosse pilhado no momento do meu furto? Assim, rejeitei o pensamento criminoso, pelo seu perigo.

Mas o desejo continuou e minha máquina de pensar tratou de encontrar outra solução: “Construa uma maquineta de roubar pitangas”. McLuhan nos ensinou que todos os meios técnicos são extensões do corpo. Bicicletas são extensões das pernas, óculos são extensões dos olhos, facas são extensões das unhas. Uma maquineta de roubar pitangas teria de ser uma extensão do braço. Um braço comprido, com cerca de dois metros. Peguei um pedaço de bambu. Mas um braço comprido de bambu, sem uma mão, seria inútil: as pitangas cairiam.

Achei uma lata de massa de tomates vazia. Amarrei-a com um arame na ponta do bambu. E lhe fiz um dente, que funcionasse como um dedo que segura a fruta. Feita a minha máquina, apanhei todas as pitangas que quis e satisfiz meu desejo. Anote isso também: conhecimentos são extensões do corpo para a realização do desejo.

Imagine agora se eu, mudando-me para um apartamento no Rio de Janeiro, tivesse a idéia de ensinar ao menino meu vizinho a arte de fabricar maquinetas de roubar pitangas. Ele me olharia com desinteresse e pensaria que eu estava louco. No prédio, não havia pitangas para serem roubadas. A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede. E anote isso também: conhecimentos que não são nascidos do desejo são como uma maravilhosa cozinha na casa de um homem que sofre de anorexia. Homem sem fome: o fogão nunca será aceso. O banquete nunca será servido.

Dizia Miguel de Unamuno: “Saber por saber: isso é inumano…” A tarefa do professor é a mesma da cozinheira: antes de dar faca e queijo ao aluno, provocar a fome… Se ele tiver fome, mesmo que não haja queijo, ele acabará por fazer uma maquineta de roubá-los. Toda tese acadêmica deveria ser isso: uma maquineta de roubar o objeto que se deseja…


Escola e Sofrimento

Estou com medo de que as crianças me chamem de mentiroso. Pois eu disse que o negócio dos professores é ensinar a felicidade. Acontece que eu não conheço nenhuma criança que concorde com isto. Se elas já tivessem aprendido as lições da política, me acusariam de porta voz da classe dominante. Pois, como todos sabem, mas ninguém tem coragem de dizer, toda escola tem uma classe dominante e uma classe dominada: a primeira, formada por professores e administradores, e que detém o monopólio do saber, e a segunda, formada pelos alunos, que detém o monopólio da ignorância, e que deve submeter o seu comportamento e o seu pensamento aos seus superiores, se desejam passar de ano.

Basta contemplar os olhos amedrontados das crianças e os seus rostos cheios de ansiedade para compreender que a escola lhes traz sofrimento. O meu palpite é que, se se fizer uma pesquisa entre as crianças e os adolescentes sobre as suas experiências de alegria na escola, eles terão muito que falar sobre a amizade e o companheirismo entre eles, mas pouquíssimas serão as referências à alegria de estudar, compreender e aprender. A classe dominante argumentará que o testemunho dos alunos não deve ser levado em consideração. Eles não sabem, ainda… Quem sabe são os professores e os administradores.

Acontece que as crianças não estão sozinhas neste julgamento. Eu mesmo só me lembro com alegria de dois professores dos meus tempos de grupo, ginásio e científico. A primeira, uma gorda e maternal senhora, professora do curso de admissão, tratava-nos a todos como filhos. Com ela era como se todos fôssemos uma grande família. O outro, professor de Literatura, foi a primeira pessoa a me introduzir nas delícias da leitura. Ele falava sobre os grandes clássicos com tal amor que deles nunca pude me esquecer. Quanto aos outros, a minha impressão era a de que nos consideravam como inimigos a serem confundidos e torturados por um saber cujas finalidades e utilidade nunca se deram ao trabalho de nos explicar. Compreende-se, portanto, que entre as nossas maiores alegrias estava a notícia de que o professor estava doente e não poderia dar a aula. E até mesmo uma dor de barriga ou um resfriado era motivo de alegria, quando a doença nos dava uma desculpa aceitável para não ir à escola.

Não me espanto, portanto, que tenha aprendido tão pouco na escola. O que aprendi foi fora dela e contra ela. Jorge Luís Borges passou por experiência semelhante. Declarou que estudou a vida inteira, menos nos anos em que esteve na escola. Era, de fato, difícil amar as disciplinas representadas por rostos e vozes que não queriam ser amados.

Esta situação, ao que parece, tem sido a norma, tanto que e assim que aparece freqüentemente relatada na literatura. Romain Rolland conta a experiência de um aluno: “… afinal de contas, não entender nada já é um hábito. Três quartas partes do que se diz e do que me fazem escrever na escola: a gramática, ciências, a moral e mais um terço das palavras que leio, que me ditam, que eu mesmo emprego – eu não sei o que elas querem dizer. Já observei que em minhas redações as que eu menos compreendo são as que levam mais chances de ser classificadas em primeiro lugar”. Mas nem precisaríamos ler Rolland: bastaria ler os textos que os nossos filhos têm de ler e aprender. Concordo com Goodmann na sua afirmação de que a maioria dos estudantes nos colégios não desejam estar lá. Estão lá porque são obrigados.

Os métodos clássicos de tortura escolar como a palmatória e a vara já foram abolidos. Mas poderá haver sofrimento maior para uma criança ou um adolescente que ser forçado a mover-se numa floresta de informações que ele não consegue compreender, e que nenhuma relação parecem ter com sua vida? Compreende-se que, com o passar do tempo a inteligência se encolha por medo e horror diante dos desafios intelectuais, e que o aluno passe a se considerar como um burro. Quando a verdade é outra: a sua inteligência foi intimidada pelos professores e, por isto, ficou paralisada.

Os técnicos em educação desenvolveram métodos de avaliar a aprendizagem e, a partir dos seus resultados, classificam os alunos. Mas ninguém jamais pensou em avaliar a alegria dos estudantes – mesmo porque não há métodos objetivos para tal. Porque a alegria é uma condição interior, uma experiência de riqueza e de liberdade de pensamentos e sentimentos. A educação, fascinada pelo conhecimento do mundo, esqueceu-se de que sua vocação é despertar o potencial único que jaz adormecido em cada estudante. Daí o paradoxo com que sempre nos defrontamos: quanto maior o conhecimento, menor a sabedoria. T. S. Eliot fazia esta terrível pergunta, que deveria ser motivo de meditação para todos os professores: “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?”.
Vai aqui este pedido aos professores, pedido de alguém que sofre ao ver o rosto aflito das crianças, dos adolescentes: lembrem-se de que vocês são pastores da alegria, e que a sua responsabilidade primeira é definida por um rosto que lhes faz um pedido: “Por favor, me ajude a ser feliz…”

(retirados do site: http://rubemalves.wordpress.com/ )

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Folhas (Músicas + Fragmentos sobre a felicidade)

Aqui estão os arquivos para download das folhas que utilizamos em sala no início do 3º bimestre:





domingo, 27 de julho de 2014

A Felicidade segundo Epicuro

(não se esqueça de ativar a legenda - expanda para tela cheia e depois clique em "caption"(cc), botão que surge abaixo, ao lado do icone do youtube)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Palestra - O Existencialismo é um Humanismo



Nesta belíssima palestra de Franklin Leopoldo e Silva, um dos maiores conhecedores sobre o existencialismo no Brasil, a questão da liberdade é abordada sobre a perspectiva da filosofia de Jean Paul Sartre.

Clique Aqui para assistir a palestra.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

(Bônus) Sugestões de Abril

Estou postando meio às pressas antes de viajar, pensei em deixar pra quem vai ficar de bobeira em casa, então me desculpem possíveis erros, acrescentarei mais comentários quando voltar.


Música - Infinita Highway



Essa música, composta por Humberto Gessinger, trás passagens da filosofia existencialista de Jean Paul Sartre. Por exemplo, “a dúvida é o preço da pureza”, “estamos vivos, que motivos temos pra estar”.  Neste bimestre iremos utilizar essas passagens para discutir a respeito dos temas Liberdade e Determinismo.
Importante texto de Sartre sobre a liberdade: O Existencialismo é Humanismo


Série - Perception


Dr. Daniel Pierce é um neurocientista excêntrico, professor universitário que tem uma abordagem um tanto filosófica, que, além disso, ajuda a FBI a solucionar vários casos atípicos. Além de seu conhecimento científico Dr. Pierce se utiliza, involuntariamente, de sua esquizofrenia para evocar em personagens - provindo de suas alucinações- detalhes dos crimes que sua atenção ordinária não foi capaz de assimilar.

Destaque para o sexto episódio da primeira temporada, no qual Dr. Pierce inicia sua aula tratando sobre a questão do determinismo, o episódio inicia com as falas: "O livre-arbítrio existe? Posso ter controle sobre minhas ações? (...)". Devo citá-lo em uma aula, seria interessante assistí-lo se puder.

Clique aqui para baixá-lo
Ou Aqui para assistir online.


Filme – Escritores da liberdade


Esse filme conta a história real.

Sinopse do site adorocinema: 
Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerânica e o respeito ao próximo.



Livro – Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

(foto do autor)

Neste livro, o filósofo francês Comte-Sponville, atual membro do Comitê Consultivo Nacional de Ética da França, trata sobre as qualidades morais chamadas “virtudes”.
Sinopse do livro:

É melhor ensinar as virtudes, dizia Spinoza, do que condenar os vícios. É melhor a alegria do que a tristeza, melhor a admiração do que o desprezo, melhor o exemplo do que a vergonha. Não se trata de dar lições de moral, mas de ajudar cada um a se tornar seu próprio mestre, como convém, e seu único juíz.


Com que objetivo? Para ser mais humano, mais forte, mais doce. Virtude é poder, é excelência, é exigência.


Enquanto você puder compra-lo, leia por aqui: Exibir livro online

quarta-feira, 9 de abril de 2014

2ª Chamada da Prova e Atividade para turmas de Quarta-feira

Olá Pessoal.

Quem perdeu a prova poderá fazê-la na sexta-feira (11/04) no 5º horário (9:50). Ainda não sei a sala,
mas provavelmente será no primeiro ou no segundo andar. Perguntem na secretaria no dia. A prova será aberta. Matéria: ética, moral, juízo de valor e juízo de fato, mais conhecimento geral sobre Sêneca. (Capítulo 17 do livro didático possui essa matéria, exceto Sêneca que você encontra nesse blog)

Quanto a uma atividade que havia prometido para as turmas de quarta-feira, ela será dada no horário de aula da nossa matéria na próxima quarta.

Abraço,
Tiago Thiago


sábado, 22 de março de 2014

2º Livro do nosso Debate: Da Tranquilidade da Alma (Sêneca)

Para abrir o livro clique Aqui.

Instruções:
- Você precisará de um leitor de PDF para abri-lo (se não tiver, baixe este Adobe Reader ).
- Ao abrir o arquivo você perceberá que são varios livros, de vários autores. A obra "Da Tranquilidade da Alma" inicia na página 388 do pdf.
- Os alunos de numero 21 em diante deverão analisar alguma parte deste livro(Da Tranquilidade da Alma).*
- O seu numero da chamada menos 20 é igual ao numero do capítulo que você é responsável. Por exemplo, Fulano nº 21 fica com a parte 1, Ciclano nº22 com a parte 2...
- As partes são sinalizadas com números romanos (I,II,III...), não confunda com a numeração dos parágrafos que estão numeração arábica (1,2,3...).

* anote as idéias principais, e prepare uma exposição rápida ( para ser dita em 3 minutos aprox.). As anotações das ideias principais, junto a um comentário final, deverão ser entregues no dia da apresentação (no cabeçalho, nome e turma).

domingo, 16 de março de 2014

(Bônus) Sugestões de Março

Humor - A Família Dinossauro, Episódio A História Jamais Vendida



Não sei se conhecem A Família Dinossauro, seriado americano criado pela Disney no início da década de 90, mas ele ficou famoso por fazer sátiras bem humoradas sobre a sociedade e costumes americanos (os quais parecem não estar tão distante dos nossos).
Compartilho com vocês um episódio em que os dinossauros tiveram uma profunda crise filosófica, aparentemente ocasionada pelas perguntas do "Baby",  que levou-os ao desespero seguido de uma fuga para "respostas fáceis". 

Clique no título do episódio para abri-lo: A Maior Historia Jamais Vendida


Música - Pink Floyd, Another brick in the wall



Sou suspeito para falar de Pink Floyd, pois sou muito fã, mas o clipe realmente é um clássico, não apenas pela musicalidade, mas também pela sua crítica. Nele, a escola e as suas relações são representadas como um ambiente de massificação, e a quebra dos muros da mesma são uma metáfora para a necessidade de (re)pensar a nossa moral. Somos os alunos quando aceitamos sem refletir e os professores quando forçamos, de diversas maneiras, as pessoas a serem como nós (normais?).  (Interpretação pessoal sobre a música, outras infinitas são possíveis, e nenhuma mais "verdadeira", então faça também a tua). 

Para assistir, clique no título: Another brick in the wall (legendado)


Filme - O sétimo selo



Acho que a sinopse do site já é boa o suficiente:

Antonius Block retorna das cruzadas e encontra sua vila destruída pela peste negra. Depois disso passa a refletir sobre o sentido da vida, mas a Morte (Bengt Ekerot) aparece para levá-lo. Porém, Block se recusa a morrer sem ter entendido o sentido da vida e propõe um jogo de Xadrez, onde se ele ganhar continua a viver. Apesar de perder o jogo, a Morte continua a perseguí-lo enquanto viaja pela Suécia medieval.

Site para download do filme: Downloadcult - Sétimo Selo



Seriado - Breaking Bad



Não vou falar muito sobre este, pois é simplesmente um dos melhores seriados já produzidos. Se relaciona com a nossa matéria devido à crise sofrida pela personagem principal, Walter White, que resolve mudar drasticamente a própria vida depois de descobrir que portava um cancer que o mataria em cerca de seis meses... Daí em diante, vemos uma transformação psicológica fascinante, o pacato professor de química, gradualmente, se descobre um excepcional produtor de drogas, e um dos criminosos mais geniais.

Eu assisti por aqui: Mega Filmes - Breaking Bad


Livro - Mundo de Sofia



Para quem gosta de filosofia, vai encontrar um livro com uma lição completa, apesar de superficial, sobre toda a história da filosofia. Mas se você é só um curioso, de qualquer forma, enriquecerá a própria cultura e passará momentos muito prazeroso com uma história envolvente.



Livro: Sobre a Brevidade da Vida

Para acessar a obra completa clique Aqui.

Você também tem a opção de comprar o livro, ele custa cerca de 12 reais.

Recapitulando a tarefa: leia a parte correspondente ao teu numero de chamada, anote as idéias principais, e prepare uma exposição rápida ( para ser dita em 3 minutos aprox.). As anotações das ideias principais devem ser entregues no dia da apresentação (no cabeçalho, nome e turma).

Observações: 
- Alunos com número acima de 20 irão receber outros textos... em breve postarei.
- Aqueles que não apresentarem no dia, sem justificativa, não apresentarão depois.
- O trabalho vale 8 pontos.
- O trecho de música que anotei no quadro nesta semana para introduzir o tema é desta aqui: youtu.be/dKmT93mX7u8 (clipe); ou, youtu.be/O3VTD22RSzQ (tocada 20 anos o primeiro).

terça-feira, 4 de março de 2014

Início do Blog



Inauguro hoje o nosso blog da matéria de filosofia.

Espero que possamos com ele compartilhar de maneira mais rápida e eficaz diversos materiais relacionados à filosofia e outros temas que julgarmos importantes para reflexão.

Portanto, além dos materiais básicos ( exercícios, textos preparatórios para prova, etc.), tentarei postar mensalmente algumas sugestões de filmes, músicas, séries, agenda cultural... enfim, acho que é válida essa tentativa, pois, por mais que nada que venha a ser sugerido seja "inédito" em relação à internet (parece que isso se tornou impossível) , é comum nos perdermos em meio a tanto conteúdo que, às vezes, nos faz também perder o interesse devido à sensação de constante disponibilidade... mas isso já é outro assunto, o qual podemos tratar depois.


No mais, bom ano de estudo para todos!